
Nesta Facta #2 lhes apresento meu amigo Super TRIAC (Triode for Alternating Current): BTA41600B.

Eu o conheci quando perguntei ao vendedor da eletrônica: qual é o TRIAC mais nervoso que você tem? Tudo começou quando eu estagiava, fazendo luminárias com o nosso amigo “Ganso”. Ele tem lampadões incandescentes antigos, de 300, 500, 750, até de 1000 Watts! São gigantes em comparação com uma mera lâmpada de 100W. A mais potente que encontramos no mercado geralmente é de 200W. Pararam de fabricar os “lampadões”, pois surgiram alternativas mais eficientes; e elas se tornaram uma raridade. A problemática era encontrar um DIMMER potente o suficiente para construir luminárias com esses belos lampadões, já que encontrávamos nas lojas apenas dimmers de 150 a 400W. Solucionática: trocar o TRIAC, a alma do DIMMER. Resolvido!
Poderia ter usado o TIC263 que também é potente (25A), mas a diferença de preço entre ele e o “super BTA” (40A) era mui pequena.
Na vídeo-aula dessa edição, você aprenderá a construir uma luminária profissional, em que poderá posteriormente instalar um DIMMER comum e realizar o procedimento de substituição do TRIAC. Para os entusiastas e colecionistas da eletrônica, aqui está um esquemático da Eletrônica Popular de 1967, onde LP1 é uma pequena lâmpada neon (Figura 1).

Veja também outro esquema mais atual, encontrado no portal do mestre Newton C. Braga (Figura 2).
Caso utilize o dimmer para cargas maiores que 1000W, motores ou resistências, convém usar um radiador de calor no triac e conectores de porcelana, para suportar o aquecimento.
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